segunda-feira, 27 de abril de 2009

Alimentação adequada

Na dieta adequada não existem restrições alimentares: ela é composta de alimentos variados e deve suprir todas as necessidades nutricionais do indivíduo. Deve ter aporte calórico adequado e a inclusão de todos os nutrientes em quantidades e proporções adequadas.

Um dia alimentar adequado deve ser constituído de, no mínimo, três refeições (café da manhã, almoço e jantar), com ou sem lanches intermediários sendo necessário, ainda, levar em conta o horário das refeições, que deve ser minimamente padronizado.

Além do aporte calórico ser adequado às necessidades do indivíduo, as calorias devem ser proporcionalmente distribuídas entre as refeições.

A adequação dos nutrientes deve ser considerada refeição por refeição; devem constar, em cada uma delas, alimentos dos grupos básicos (cereais, frutas e hortaliças, feijões, carnes e produtos lácteos), como ilustrado no Guia da Pirâmide Alimentar.

O dia alimentar deve, ainda, resultar em proporções adequadas dos macronutrientes, a saber: 55-65 por cento do valor calórico total da dieta diária devem ser provenientes dos carboidratos; 10-15 por cento das proteínas e 20-30 por cento dos lipídios.

Alimentação normal não significa, no entanto, comer apenas alimentos saudáveis. Significa ingerir uma dieta mista e balanceada que contenha nutrientes e calorias suficientes para as necessidades corporais. Um preconceito comum é o de que ingestão exclusiva de alimentos ricos em nutrientes essenciais e pobres em açúcares e gorduras constitui uma “dieta ótima”.

Todos outros alimentos são vistos como “não-saudáveis” ou “engordativos”, de forma que sua ingestão causa sentimentos de pânico e culpa. Tal conceito deve estar claro para não haver a frustração de falhar repetidamente e comer de acordo com uma “dieta ótima”, perfeccionista e não realista.

O comer adequadamente não está relacionado apenas com a manutenção da saúde, mas também com um comportamento socialmente aceitável, flexibilidade e satisfação. Uma alimentação saudável é aquela planejada com alimentos de todos os tipos, de procedência conhecida, de preferência naturais e preparados de forma a preservar o valor nutritivo e os aspectos sensoriais.

Os alimentos devem ser qualitativa e quantitativamente adequados, do hábito alimentar, consumidos em refeições, em ambientes calmos, visando à satisfação das necessidades nutricionais, emocionais e sociais, para promoção de uma qualidade de vida saudável.O conceito de refeição, deve ser entendido como um grupo de alimentos consumidos em um determinado horário, que pela sua constituição, forma de preparo e tipo, constituem um momento característico do dia alimentar.

A qualidade da refeição é definida como satisfatória quando as escolhas dos alimentos pertencem aos grupos de alimentos básicos (carnes, ovos e laticínios; cereais, massas e grãos; e, vegetais e frutas). Se um ou mais destes grupos forem freqüentemente evitados, a alimentação é considerada qualitativamente insatisfatória.

A divisão de grupos de alimentos está descrita na pirâmide alimentar, criada em 1992 pelo USDA (United States Department of Agriculture), adaptada por PHILIPPI (2000) e utilizada como guia para orientar a alimentação da população. A pirâmide está dividida em oito grupos, definidos por pães, cereais e tubérculos; hortaliças; frutas; carnes; leite e derivados; leguminosas; óleos e gorduras; açúcares e doces.

Entretanto, é importante que estes grupos alimentares contribuam com uma quantidade calórica diária adequada e distribuída numa proporção de carboidratos (55 por cento), proteína (15 por cento) e gordura (até 30 por cento).

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www.genta.com.br/ - http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=128

domingo, 26 de abril de 2009

Hoje vou postar também um pequeno texto que escrevi junto com uma colega de sala, sobre a influência da tecnologia para a educação, um fato que deve ser conhecido por todos os profissionais que lidam com a educação no Brasil, isso inclui também os profissionais da área de Educação Física.
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A RELAÇÃO ENTRE A TECNOLOGIA E O SABER
Autoras: Vivian Souza e Marília Novaes
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Vivemos em uma sociedade em que a informação e interatividade está presente cada vez mais cedo na vida das pessoas. As crianças deixam de brincar com simples brinquedos, para interagir com máquinas cada vez mais complexas. Toda essa rapidez com que essas crianças são apresentadas a equipamentos, posteriormente refletirá em sua educação. Podemos observar como é cada vez mais freqüente a substituição de bibliotecas, por sites de procura, para a realização de trabalhos e pesquisas escolares, não podemos mais fugir do fato que a era digital já chegou à escola, mas o que acontece é o uso inadequado ou até mesmo a falta de acesso por parte de alguns alunos.
Por isso, é tão importante que professores tenham conhecimento de ferramentas e novos caminhos para tornar esses alunos, que interagem tão cedo com a informação, em pessoas que façam bom uso de tudo aquilo que lhe é oferecido nessa grande rede de informação e conhecimento, que é a internet.
Através da internet as pessoas passaram de simples receptores, para criadores de novas informações, podendo criar e compartilhar todo tipo de conteúdo. É por meio da era da informação, que professores e alunos podem interagir, proporcionando meios de desenvolver projetos e pesquisas em conjunto, despertando o interesse de jovens, com criação de fóruns de debate sobre os assuntos estudados nas aulas, disponibilizando conteúdos pertinentes ao aprendizado, entre outras maneiras que possam chamar a atenção dos alunos que passam maior parte do seu tempo online.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR




Todos nós sabemos da importância de fazer uma atividade física e de se manter ativo. Mas isto deve ser trabalhado já na infância, aliando a educação física à educação moral e intelectual, formando o indivíduo como um todo

Infelizmente muitos professores ainda desperdiçam o tempo da aula, dando uma bola aos alunos para que eles joguem futebol, vôlei, enfim, ou o que acharem melhor. Há muitos profissionais que não se preocupam em motivar os alunos. Não planejam as aulas e não tem um objetivo ou finalidade pré-determinada da aula. A educação física não se resume a correr, brincar, jogar
bola, fazer ginástica...

A educação física deve sim, integrar o aluno na cultura corporal de movimento, mas de uma forma completa, transmitir conhecimentos sobre a saúde, sobre várias

modalidades do mundo dos esportes e do fitness, adaptando o conteúdo das aulas à individualidade de cada aluno e a fase de desenvolvimento em que estes se encontram. É uma oportunidade de desenvolver as potencialidades de cada um, mas nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos os alunos no programa.



Os alunos não devem acreditar que a aula de educação física é apenas uma hora de lazer ou recreação, mas que é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios se inseridos no cotidiano. Mas, para que estes benefícios sejam notados é essencial manter uma regularidade nas atividades e desta forma, a meu ver, a aula de educação física deveria ocorrer pelo menos 3x por semana.As aulas devem ser dinâmicas, estimulantes e interessantes. Os conteúdos precisam ter uma complexidade crescente a cada série acompanhando o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno. Precisa existir uma relação teórica-prática na metodologia de ensino.O professor tem de inovar e diversificar, pois o campo de trabalho envolve muitas atividades que podem ser trabalhadas com os alunos como jogos, competições, dança, música, teatro, expressão corporal, práticas de aptidão física, jogos de mímica, gincanas, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, dinâmica em grupo, uso de tv, dvd, etc. O campo é muito amplo. Basta o professor ser responsável, ter seriedade e muita criatividade. Um trabalho bem feito deve estimular a longevidade com qualidade.
*Matéria assinada por:Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento.